Asas
Asas
Teu corpo vem
Em ondas de ternura
Só se ouve o murmúrio
Da luz coada
Em teus cabelos
Teus seios sabem
A fruta madura
Teus joelhos sobem
Tuas pernas ficam
Separadas como asas
Tuas mãos ensinam-me
O caminho apertado
Para o vale do meu desejo
E o que vejo é o que vale
O teu olhar a inundar
Todo o meu espaço
E fico submerso
No calor verde da manhã
Toca na essência do “SENTIR”!
Abraço algarvio!