Marta

Marta

Marta

Amar o mar ao fundo
Marta farta porque não?
Tão feliz, tanta tristeza
Tão andante, tão mutante, tanta luz
Mata o que te ofusca
Na ausência da porta agora aberta
Busca o amor, desamor na tua vida
Desperta o respirar quase dor
Cá deste lado do muro
No teu olhar desamorado e inseguro
Esse sorriso
O medo de perder-te
O grito descrito no caminho
Abraço pedido de mansinho
O desejar voar muito preciso
Para além das palavras
Com que lavas a cara decidida
Levas na mão
A flor sempre-viva prometida
Marta morta?
Eu sei que não!

One Response to “Marta

  • Belruta
    8 anos ago

    Muito especial tributo à vida (des)(a)morada…